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sábado, setembro 27, 2008
sábado, setembro 20, 2008
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quinta-feira, agosto 28, 2008
quarta-feira, agosto 27, 2008
segunda-feira, agosto 25, 2008
A fauna humana em geral é muito interessante, mas a fauna humana portuguesa, em particular, é ainda mais interessante. Nós, portugueses, sofremos do síndroma de nos criticarmos a nós próprios e de elogiarmos constantemente o que é estrangeiro. "Lá fora é que é bom" ouve-se dizer da boca de muita gente (eu própria já disse/digo isto).
Ora, acho que está na altura de todos nós fazermos um mea culpa e em vez de ficarmos só pelas palavras/críticas passarmos à acção. Talvez fosse boa ideia cada um de nós pensar "O que é que posso fazer para melhorar o país?". É claro que é muito mais fácil criticar e apontar os defeitos (que são muitos, é verdade) do que agir e mudar o que está mal; é mais fácil "fugir" para o estrangeiro porque "o país já não tem solução", "não vale a pena", "aqui não se consegue evoluir", "eu sou bom/boa demais para estar aqui"; é mais fácil atirar as culpas pra cima dos outros, embora todos tenhamos culpas no cartório. Sim, todos, mesmo as mentes mais "iluminadas", eu atrever-me-ia a dizer, sobretudo as mentes mais "iluminadas", aquelas que puderam prosseguir os estudos e que ganham um ordenado acima da média. Temos de ser realistas: não são as pessoas que têm pouca instrução (algumas porque não se quiseram dar ao trabalho, é certo, mas outras porque as circunstâncias da vida não o permitiram) e que recebem o ordenado mínimo nacional que vão operar as mudanças (tão necessárias!) neste país - sobretudo, as de mentalidade que, a meu ver, são as mais prementes. Essas pessoas podem e devem contribuir, mas o exemplo tem de vir daqueles que têm consciência da realidade e que se encontram mais apetrechados para levar a cabo essa transformação.
Reiterando as minhas próprias palavras proferidas em posts anteriores... Nunca fui adepta do facilitismo, e sei que é difícil remar contra a maré, por isso mesmo é que aqui é o lugar ideal para se fazer alguma coisa de significativo. Aqui, onde as condições são adversas, e não onde nos dão todas as condições e mais algumas. Aqui é que se colocam os verdadeiros desafios. Falta saber se estaremos à altura de os enfrentar (i.e., se teremos a coragem e/ou a paciência)...
sábado, agosto 23, 2008
quinta-feira, agosto 21, 2008
Voz da consciência: Você há muito tempo que não publicava nada por estas bandas...
Eu própria: É um facto. Sabe como é, vêm as férias e ficamos inevitavelmente preguiçosos. Para além disso, também não tenho andado muito inspirada, ou melhor, motivada e como não quero defraudar as expectativas dos (poucos, em quantidade, mas bons, em qualidade) leitores deste blog, achei melhor estar quieta... Às vezes, quando não sabemos o que dizer ou como dizer, mais vale estar calado, não concorda?
Voz da consciência: Isso é subjectivo... Mas diga-me, a que se deve a sua falta de motivação?
Eu própria: A nada e a tudo.
Voz da consciência: Como assim? Pode explicar melhor?
Eu própria: Não, não posso. Há coisas que são só pra nós, ou você é daquelas que diz tudo a toda a gente?
Voz da consciência: Não, só costumo dizer o que é necessário e apenas a uma pessoa.
Eu própria: Ora aí está uma atitude inteligente! E agora se não se importa, vou andando, tenho umas coisas para fazer...
Voz da consciência: Com certeza, esteja à vontade. Então, até à próxima!
Eu própria: Adeus, até à próxima!
Eu própria vira as costas e à medida que se afasta pensa pros seus botões Chiça, esta gaja é uma chata do caraças! Espero não vê-la tão depressa! ...........................................................................................................................................................................
Após este breve intróito de puro non sense, agora sim, retomo a minha actividade de bloguista neste dia 21 de Agosto que mais parece que estamos no Outono... São vários os assuntos que me trazem aqui hoje, por isso é melhor começar já.
- Jogos Olímpicos: é certo que a prestação dos atletas portugueses não é a melhor de sempre e também é certo que um atleta não deve ser preparado só a nível físico, mas também a nível mental... A sensação que me dá é que os nossos atletas até são bastantes bons, tendo em conta as condições que eles têm a comparar, por exemplo, com os atletas dos EUA ou da Austrália e afins. Ainda há muitos atletas portugueses que não são profissionais (têm outras profissões e treinam nas horas vagas). Por isso, quanto a mim, há coisas que têm de ser melhoradas, mas neste momento o que tem mesmo de ser trabalhado (e muito) é a preparação mental dos atletas para saberem enfrentar situações de alta competição e não se deixarem intimidar ou com a quantidade de público, ou com os adversários que se sabe à partida que são mais fortes... Eu não percebo nada de desporto de alta competição, mas um atleta tem de estar preparado e não usar como "desculpa" os "nervos" ou as decisões desfavoráveis dos juízes, nem tão pouco fazer afirmações inusitadas como "De manhã eu gosto é de estar na caminha". Isso gostamos todos, mas alguém tem coragem de dizer isso ao respectivo patrão? Ele(a) desatar-se-ia a rir na nossa cara e punha-nos a andar em três tempos... Isto cheira-me um pouco a falta de profissionalismo... Por falar nisso...
- Falta de profissionalismo: é como uma praga. Tem-se instalado aos poucos mas já se começa a notar e está por todo o lado. Há casos relatados nos jornais e na televisão, mas o pior é quando temos de lidar com esta falta de profissionalismo quase diariamente. Muitas vezes está associada a uma má formação intrínseca.
- A revolução dos sexos: acho que a velhinha guerra dos sexos faz cada vez menos sentido. Hoje, é ver mulheres que parecem homens, quer fisíca, quer psicologicamente (e é pena que se esteja a perder a feminilidade de outras eras); por outro lado, é ver homens que andam mais depilados e mais perfumados do que algumas mulheres (e que perdem o mesmo número de horas nas lojas da roupa como é apanágio do sexo feminino), ao mesmo tempo que o cavalheirismo é algo que pertence cada vez mais ao passado... Acho que as pessoas devem fazer aquilo que bem lhes aprouver, mas não deixa de ser um bocado confuso. Sinais dos tempos, n'est-ce pas?
E enquanto terminava este post, o Nelson Évora ganhou a medalha de ouro ao vencer no triplo salto com a marca de 17.64 metros. Yehhhhhhh! Parabéns, Nelson, bem mereces!
sábado, junho 28, 2008
A arte em geral e a cultura humanística em particular são, a meu ver, os dois eixos fundamentais em que deveria assentar a educação do ser humano, desde tenra idade. Não podemos apenas desenvolver o raciocínio lógico e tornarmo-nos seres frios, calculistas e materialistas...
quarta-feira, junho 25, 2008
sábado, junho 14, 2008
quarta-feira, maio 28, 2008
Parece que o Mourinho vai (finalmente!) embora de Portugal para Itália para treinar o Inter de Milão...
Perdoem-me a minha ignorância, mas nunca percebi porque é que chamam "special one" a esse senhor...
"Special Ones" são as pessoas que acordam todos os dias às 6 ou 7 da manhã (algumas até mais cedo) para ir trabalhar e receber no final do mês uns míseros 500 ou 600 euros (que têm de ser muito bem geridos) e que fazem das tripas coração para poder sobreviver!
"special one" a ganhar milhares de euros por mês e a ser apaparicado por todos como se fosse Luís XIV, o Rei (arrogante) Sol? Poupem-me!
sexta-feira, maio 23, 2008
domingo, maio 18, 2008
terça-feira, abril 29, 2008
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segunda-feira, fevereiro 11, 2008
O presidente de Timor e prémio Nobel da Paz em 1996, Ramos Horta, foi hoje baleado perto da sua residência e encontra-se em estado crítico.
Não, este blog não se tornou numa edição on-line de um jornal, mas quis assinalar o facto porque ele faz-nos (re)lembrar quão valiosas são a vida e a paz, mas ao mesmo tempo tão frágeis...
Nós nunca sabemos o que nos reserva o dia de amanhã e uma coisa é certa: ninguém é imune a nada, nem um presidente que foi Nobel da Paz, nem o comum dos mortais onde eu me incluo. Por isso devemos valorizar cada minuto (para não dizer cada segundo) da nossa vida e da paz em que, mal ou bem, vivemos.
Devemos valorizar as pequenas coisas do dia-a-dia, cada momento de felicidade que partilhamos com aqueles que amamos, e tantas, tantas coisas que desprezamos como se a vida fosse eterna ou intocável… Mas não é.
Lembremo-nos disto e todos os dias olhemos para o mundo como se fosse a primeira vez (e respeitemo-lo), digamos “Eu amo-te” ou “Tu fazes-me muito feliz” antes de ir para o trabalho ou depois de voltar, valorizemos cada palavra, cada gesto, cada olhar, cada sorriso, cada lágrima e espantar-nos-emos com a magia única e irrepetível que é a vida.
Há duas coisas neste mundo que afligem o meu ser inconstante: a loucura e a intolerância. Uma e outra podem ser verdadeiramente nefastas e até destrutivas.
A loucura é algo muito complexo e muito difícil de lidar. Acho que ninguém está preparado para enfrentar uma situação dessas, só os profissionais.
O mesmo não se passa com a intolerância. Ela só existe devido à ignorância que grassa por esse mundo fora.
A intolerância pode ser de diversos tipos – política, religiosa, social, etc – mas hoje só vou chamar a atenção para a intolerância social, mais concretamente, para a intolerância em relação ao que é diferente de nós.
A este propósito há um livro que toda a gente devia ler que é de um conhecido autor chileno (Luís Sepúlveda) e que se intitula História da Gaivota e do Gato que a ensinou a voar. Através de uma fábula, este autor ensina-nos (as fábulas têm sempre uma moral) a aceitar e respeitar aqueles que são diferentes de nós.
O ser humano tem uma certa tendência, ignominiosa, diga-se de passagem, de achar que ele é que está certo, que aquilo que ele conhece/pensa/faz/sabe (mesmo que seja só uma ínfima parcela da realidade) é que é correcto. Os que pensarem ou fizerem de maneira diferente não são válidos e são frequentemente alvo de chacota.
Vou dar um exemplo muito concreto.
Eu não como carne. Quantas e quantas vezes já senti na pele a intolerância, e a discriminação mesmo, por ser diferente numa coisa tão simples como a alimentação. Eu não quero impor nada a ninguém; se as pessoas querem consumir carne putrefacta (já sem falar na questão do sofrimento dos animais, em particular das vacas, que é um dos meus animais favoritos), com todas as consequências que isso traz para o organismo e para a sua saúde, que o façam: cada ser humano é livre de tomar as decisões que bem entende, desde que não afecte a liberdade dos outros, claro.
O que eu peço é que não “gozem” ou façam afirmações ridículas do género “Não comes carne? Comes o quê então?!?”…
A humanidade ainda tem um longo caminho a percorrer neste campo, mas a história tem provado uma coisa: aquilo que em certa época é visto com desconfiança ou é considerado absurdo, mais tarde ou mais cedo acaba por ser aceite ou verifica-se que afinal estava correcto...
PS: este site tem ou procura ter (na sua devida dimensão e humildade) uma vertente pedagógica. Nesse sentido deixo aqui os links da Associação Vegetariana Portuguesa http://www.avp.eco-gaia.net/ e da Sociedade Portuguesa de Naturalogia http://spn.eco-gaia.net/ para consulta por parte dos leitores interessados. Os que querem permanecer ignorantes estão no seu pleno direito (no hard feelings!).
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