segunda-feira, abril 28, 2008

O Sexo Forte
Não, não quero plagiar nenhum programa de rádio matinal. Quero apenas desmitificar um velho equívoco que anda na cabeça das pessoas há alguns anos e que já é tempo de alguém pôr as coisas em pratos limpos (adoro esta expressão!).
Neste fim de semana prolongado, fui com uma amiga minha à praia e um dos nossos temas de conversa foi precisamente o do sexo forte.
É comummente aceite que o homem é o sexo forte. Nada mais errado! E atenção, não digo isto por ser mulher, mas sim porque há factos que comprovam a falsidade desse conceito. Senão, vejamos.
A mulher tem maior capacidade de suportar a dor física do que o homem. Isto é simples de explicar. A mulher é que dá à luz, portanto os mecanismos para suportar a dor física estão mais desenvolvidos. Pelo mesmo motivo - a maternidade - as mulheres têm maior força relativa (sublinho o "relativa") nas pernas do que os homens.
Quanto à "dor" psicológica ou emocional, ao contrário do que se costuma pensar, a mulher também tem mais resistência. O facto de os homens não demonstrarem tanto as emoções, que se deve em parte, é certo, à educação que recebem, não quer dizer que eles consigam lidar melhor com situações difíceis do ponto de vista emocional. Os homens têm muita dificuldade em lidar com a solidão, por exemplo.
A mulher consegue realizar eficazmente várias tarefas ao mesmo tempo, ao passo que os homens têm tendência para se focalizarem apenas numa tarefa.
A mulher identifica de forma rápida e inequívoca os diferentes estados emocionais das pessoas só de olhar para elas. E mais. A área do cérebro que utiliza para o fazer é muito menor do que a utilizada pelo homem.
Mas isto são meros dados científicos, e é claro que os homens também terão capacidades diferentes das nossas!
Porém...
Sejamos sinceras: uma mulher, se quiser, pode fazer gato sapato de um homem. Enquanto os homens estão a ir, já nós fomos e voltámos e tornámos a ir e a voltar. Chamem-lhe intuição feminina ou o que quiserem, mas a verdade é que nós estamos sempre um passo à frente, talvez por atingirmos a maturidade mais cedo?!?
E, meus amigos, acreditem que uma mulher sabe quando vocês andam a mijar fora do penico (também gosto desta expressão prosaica). Ela pode é fingir que não sabe ou preferir ignorar. As razões desse fingimento ou dessa "ignorância", só ela as saberá.
Bem, e não é só nesse campo que as mulheres fingem...
Por falar nisso... Esta minha amiga que foi comigo à praia comprou um vibrador. Sobre a sua nova e surpreendente aquisição, disse-me o seguinte, e passo a citar: "Caro, mas ao menos não tem homem agarrado".
Desde já quero lançar um repto à população masculina heterossexual (que é cada vez mais rara, diga-se de passagem): não se deixem ultrapassar pelos vibradores (e olhem que os há cada vez mais sofisticados). Lutem pelas vossas mulheres, porque elas gostam de vocês na mesma, apesar de elas serem nítida e inequivocamente o sexo mais forte.

3 comentários:

Anónimo disse...

Duas palavrinhas: FERNANDA RULES! Looooooooooooool


Jinhos da Kitty

Anónimo disse...

É muito polémica a guerra dos sexos. LOL
Ser-se mulher ou homem é uma construção identitária resultante de arquétipos socioculturais. Portanto, a mulher não nasce mulher, faz-se mulher...
As questões que afloras têm a ver essencialmente com a educação dos géneros. Ou seja, ambos os géneros são condicionados para reagirem de acordo com padrões culturais vigentes na sociedade em que estão inseridos.
Não há sexo forte ou fraco, há tão-somente pessoas que reagem de acordo com as convenções sociais.
No meu entender, a consciência da humanidade um dia evoluirá de modo a que haja uma educação uniforme que elimine todas as diferenças entre os géneros, criando assim uma sociedade absolutamente igualitária.

PS: A tua amiga é muito à frente...

fercris77 disse...

Há vibradores com 3 velocidades, eu VI! São caros, mas ainda hei-de experimentar!!

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