Ultimatum
Que fique bem claro: detesto que as pessoas mandem "bocas" e/ou que sejam cínicas; detesto que as pessoas se aproveitem dos outros seja de que maneira for; detesto que as pessoas que "não dão ponto sem nó" estejam sempre à espera de ser retribuídas; detesto que as pessoas digam/façam coisas de forma inconsciente e inconsequente, sem pensar que as outras têm sentimentos e não são feitas de pedra nem têm um cubo de gelo no lugar do coração (como diz a Floribella do seu príncipe Frederico)... E mais: detesto que as pessoas não sejam capazes de ser francas, directas, verdadeiras com os outros (e com elas próprias) e utilizem "esquemas" mais ou menos elaborados para manobrarem os "ventos" a seu favor... Por último: detesto que as pessoas fiquem amuadas quando não lhes fazemos as "vontades" (isso é coisa de miúdos!) e/ou que levem a mal quando as chamamos a atenção para certos aspectos/factos.
1 comentário:
Qual será o teu príncipe, de outra era terá regressado de um tempo intemporal e surreal, para te dizer que de manhã e de tarde não se consegue recuperar do sonho de um crepúsculo que esvazia o sonho e a realidade num sonho que rói por entre as mantas e da imaginação de um corpo nu indicando sem tempo, sem queres, sem moldes para respirar-te numa preguiça de aonde pode-se espreitar o cabelo molhado que tocas no luminoso da proximidade de um tempo perdido de entre as coisas que me sobem pelos dedos, pelas veias, erguidos num sonho duma nuvem que abraça um braço ao anoitecer e das poucas luzes que abrem os caminhos para um mar de pensamentos aonde estás tu nos sonhos de uma duvida adolescente que dança no ramo da vindima o vinho da afirmação.
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